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quarta-feira, 6 de março de 2013



Você me vê assim, bela, sorridente, meus olhos brilhando, mas por dentro, tudo tem desmoronado, 
pessoas  que me seguem, deixam rastro sob minha vida, meu sol não é mais tão brilhante. Parece que não sei mais me proteger. Tudo de fora entra e feri como uma flecha.
Neste momento meus raios de luz, que antes invadiam o espaço, hoje reluz fraco, triste, reduzindo-se a um mero flash amarelado de alegria que um dia existiu. 
Beleza não é tudo, jamais, em momento algum dirá tudo, ou saboreara tudo em minha vida. 
Isso é só um pedaço de mim, não meu eu por completo. 
Jogar ao vento meus sentimentos sempre foi fácil, mas o mundo nunca me permitiu expô-los... Ser forte, ser rude, firme, calma, e prudente. Assim é o correto, o certo, o verdadeiro. 
Mas, se somos seres naturalmente embebecidos de sentimentos, como não traduzi-los? Como não assumir? 
Moldar sentimentos, não é viver. É somente passear por meios estranhos, sem ver os passos dados.
Mundo... Deixe-me sofrer! Deixe que meus olhos derramem litros de nostalgia. Isso é o que é real em mim.
Isso é o que me faz eu! 



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