Eu nunca sonhei com um grande amor, eu sonhava em viagens mirabolantes, contos de fadas imaginários, sonhos alucinantes, frases no espelho, mas de repente me vejo rodeada de amores, ou partindo deles, ou neles, amando ou sofrendo, sempre estava num ciclo vicioso, daqueles que queima a alma em pedacinhos, e eu sempre muito dramática arriscava cada passo sem medir qualquer consequência, mas porque comigo, porque da maneira que vivo? Não tem explicação, agente nesses assuntos não pensa muito somente se entrega a uma energética passagem de borboletas no estomago, nos deixando sem chão. É meio ridículo pensar que somos seres racionais, mas em matéria de amor, paixão, sensações que queimam o estomago, não sabemos nada. 

Na verdade quando estamos no alto o provável é que caiamos, e não é que o tombo dói!  Mesmo quando, na maioria das vezes sabemos que dessas altura não é seguro viver, mas continuamos mesmo assim, pra como dizem muitos, ver onde vai dar!

Ver pra que? Sentir o que? Se o sentido é sentir, que tal que seja de um lugar confortável no coração onde possamos frear se necessário! Mas não, parece que uma bela venda imaginaria nos cobri, pra seguirmos feito inexperientes, mesmo tendo dali já caído mil e uma vezes.

E não são só nós mulheres não. Homens lindos e maravilhosos, também tem coração, e daqueles bem molinho que se machucam com um simples adeus. Só que agente preferi ouvir uma musica da Adele, eles já preferem sair com os amigos, e deixar pra la. Essa válvula que poe tudo pra fora certamente não temos, pois nosso forte meninas é internalizar, e sempre lembrar, palpitações, ahhh ai sim, adoramos, falar com as amigas, nossa muitas vezes, e enquanto houver uma ferida ali, vamos toca-la, pra lembrar como foi a dor, mas, passa. Serio! Passa. E quando passa é tão de repente que em uma roda de conversas qualquer, ali num dia normal com suas amigas, aquele assunto, aquele maravilhoso ser que encheu seus ouvidos de palavras doces e depois quebrou o encanto como um raio, não está mais la! 

Maravilhoso não como  somos capazes de amar enlouquecidamente, e depois esquecer! Esquecer como se nunca tivesse acontecido, e depois começar tudo de novo na maior roda viva viciante que o ser humano já pertenceu!